De forma irônica, por vezes jocosa, o que estão fazendo com o grande jogador ROMÁRIO, para que ele possa chegar à marca de 1000 gols, de preferência, num clássico no maracanã lotado, para a alegria da Rede Globo, de Eurico Miranda e dos grandes patrocinadores.
Cá com os meus botões, acho que o atleta ROMÁRIO não precisa passar por esse vexame, quase humilhação. Tenho minhas dúvidas: vítima da armadilha que ele próprio criou.
O “baixinho” – com 1,69m e 41 anos de idade – como carinhosamente é chamado por uma legião de torcedores e a imprensa esportiva, sempre foi rebelde no seu modo de encarar à vida, pouco se lixando para às regras de disciplina que os técnicos e os cartolas tanto tentaram em vão lhe impor.
A sua contribuição para a história do futebol já está devidamente consolidada. Principalmente na Copa de 1994, onde ele foi o grande artífice e timoneiro na belíssima conquista deste campeonato para a seleção brasileira.
Todos temos nossos limites. Ninguém se basta. Reconhecer seus limites é sinal de grandeza e de humanidade sadia.
Chega dessa saga patética de querer comparar a PELÉ (na marca de seus gols), de ultrapassar a linha racional e acreditar ser superior a alguém.
Com sua irreverência, seu jeito debochado e seu estilo indefectível de malandro carioca, nada mais justo, por tudo que ele fez ao futebol, deve pendurar urgente as chuteiras, independente que chegue a um almejado número de gols (1000, 1050, l100), e vá praticar seu futevôlei sossegado, longe do cumprimento das obrigações de sua profissão (que sempre detestou): treinos, viagens, concentrações.
Afinal, ROMÁRIO, valorize o que você foi, o que você é, as pessoas, os momentos . . . Valorize a vida.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário