Se
a minha doce cachorrinha Baby, de 10 anos, fosse um animal racional estaria
feliz da vida em saber que o mercado pet está em alta. No ano passado, segundo
dados do Instituto Pet Brasil, entidade que cuida do varejo desse segmento, o
mercado todo no ano passado faturou R$ 32,9 bilhões, 5,8% em relação ao ano
anterior.
O Brasil vai passar de sexto
mercado, há cinco anos, para o segundo mundial em 2018, atrás apenas dos
Estados Unidos. Aqui está a razão: o fato de as pessoas se casarem mais tarde,
de muita gente morar sozinho e de a população estar mais velha também contribui
para o sucesso dessa atividade.
Os resultados do mercado pet (animal
de estimação) como um todo estimulam dezenas de negócios em torno dele. São tão
diversos quantos hotéis, hospitais, empresas que prestam assessoria para quem
quer viajar com seus bichinhos de avião e aplicativos que conectam donos de
animais a pessoas que queiram hospedá-los, passando por empresas de marmitas
saudáveis para bichos.
Além dos serviços essenciais de
banho e tosa, a atuação de adestradores, passeadores e hotéis para cães
ganharam espaço e entraram para a lista de necessidades básicas desses
consumidores. Já existe até crematório para pets que oferece todo o serviço de
luto, inclusive salas para velório e atendimento psicológico para os donos que
perderam seu bichinho. Antes o que se fazia quando pet morria? Ele ia para o
lixo, a prefeitura recolhia.
No vasto universo do mercado pet, o
maior gasto dos brasileiros é com alimentação. Ração, bifinhos e biscoitos para
os amigos de quatro patos representam a maior parte do faturamento do setor.
Logo, pode ser uma boa escolha investir nesse filão.
Não é por acaso, que o sucesso do
mercado pet, tem tudo a ver o que Deus disse: “Ama o teu próximo” é o único que
entendeu foi o cachorro.
LINCOLN
CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração