sexta-feira, 25 de março de 2011

A beleza e a feiura

          Começo citando o nosso poetinha Vinicius de Morais: “As feias que me perdoem, mas a beleza é fundamental”.  Assim, “Se o olho não admira, o coração não deseja”.  Por essa razão é que “A feiura é o grande aliado da castidade” e “Mulher bonita já nasce noiva”.
            Nada mais prático e prazeroso fazer esse tipo de comentário sobre o estonteante tema acima, quando se recorre alguns provérbios (fonte de sabedoria popular - das ruas) que expressam sentenças com aquele toque mágico de perspicácia e de bom humor.
            Se “Marido de mulher feia detesta feriado”, em compensação vive tranquilo, uma vez que “Casa de mulher feia não precisa de fechadura” e “Marido de mulher feia vive sossegado”. Por outro lado, não se case com mulher bonita: “Quem avisa amigo é”. Se já casou, “Errar é humano”.
            Não conformado com os atributos da bonitinha, a feiosa foi logo advertindo: “Quem vê cara não vê coração”, “Procure enxergar além do sorriso” e, ainda, “Pela capa não se conhece o livro”.
            Tinha um amigo (do colegial) simpático e de humor gaiato que dizia que “A beleza é passageira, mas a feiura sempre dura”.  E discordava daqueles que achavam que a roupa dava um toque diferente à beleza: “Mas eu prefiro a Vera Fischer nua ao General Figueiredo em uniforme de gala”.
            Opa! Aos desesperados que correm alucinadamente atrás da mulher bonita, vai aqui um recado: “Mulher é como sombra: se aproximamos, ela se afasta; se afastamos, ela se aproxima”.
            Por um acaso, alguma coisa sair errado, diante de uma aventura amorosa, apele para o trivial argumento de que “Filho feio não tem pai”.  “Filho bonito tem muitos pais, mas filho feio não tem nem mãe”.
Dizem, ainda, que a feiura e a beleza são absolutamente relativas.  Dependem dos olhos de quem vê e do seu grau de miopia.  Mas não é só isso.  Chega um momento na vida em que vemos a beleza sob outras formas que não só física.  O astral da pessoa, o caráter, a simpatia ou a conta bancária.
            Aos “desengraçados” (feio e feia) não precisam se constranger.  Mantenham a calma: “Quando Deus erra, o costureiro conserta”.  Não têm outra escolha, a não ser procurarem urgentemente os discípulos do nosso famoso “costureiro” Dr. Ivo Pitanguy.  Afinal, “O dinheiro esconde a feiura”.
           


                                                      LINCOLN CARTAXO DE LIRA
           
           
           

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