Posso
estar enganado, mas o governador eleito pelo Estado de Minas Gerais, Romeu Zema,
tem dado demonstração de zelo e competência com a coisa pública; prometendo
administrar o seu estado com as melhores práticas da iniciativa privada.
Diferente do discurso engomadinho, que foge ao razoável e agride o bom senso.
Realmente, a impressão inicial
deixada por esse empresário de sucesso é que o seu governo será pontuado na
meritocracia e na boa conduta. Até já firmou compromisso em cartório de só
receber o seu salário de governador quando o estado atualizar o pagamento do
funcionalismo.
Para reequilibrar as contas de Minas
(déficit anual de 7 bilhões) tem um plano baseado em três pontos. Primeiro é a
redução drástica da despesa. Aí incluir reduzir as secretarias de 21 para nove
e cortar pelos menos 80% dos cargos de indicação política. Vai acabar com
privilégios do governador e secretários de quando tiverem de viajar até
Brasília, pegarão um voo de carreira. Acabar com cabide de emprego nas
estatais.
Segundo ponto, atrair empresas e
aumentar arrecadação de imposto. Fazer o estado deixar de ser inimigo de quem
trabalha. E, por último, negociará a dívida de Minas Grais com a União, em
troca de medidas de austeridade, que vão ser adotadas.
Vasculhando minha memória e
constatei que é preciso inovar, principalmente na gestão pública, desfazendo-se
de equipes destruídas de respeito, algumas notadamente inconfiáveis e
fracassadas. O momento que passa o Estado de Minas Gerais e o Brasil não
permite omissão, neutralidade. Não existe certamente um único culpado pelo
ambiente poluído de espertezas e de irresponsabilidades generalizadas. O
antepetismo não pode servir de biombo para mergulhar o País nas trevas. Chega!
Não adianta mais satanizar e demonizar.
Enfim: Minas e o País precisam de
pessoas que façam diferença. Uma espécie de triplo carpado com medalha de ouro.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração