De outrora: o enclausuramento da mulher e o
impedimento de relações desafiadoras, só restam, tão somente, lembranças e
fragmentos históricos.
Apesar
de alguns (poucos) vieses caricatos sobre a mulher atual, moderna, é
indiscutível o reconhecimento do seu estilo peculiar de Liderança
Administrativa - nas organizações privadas ou públicas.
Os
homens já não mais ignoram o seu potencial profissional. Seja no uso do poder, seja no trabalho de
equipe, seja na eficiência interpessoal, seja na administração de conflitos,
seja na intuição e solução de problemas etc.
Essas
habilidades aqui apontadas são na verdade funções simples e diretas como ouvir
cuidadosamente e dar um posicionamento claro e direto. Tal singularidade
repousa na atenção que as Líderes Femininas dão às sutilezas das interações
humanas, a competência com que usa essas destrezas e os resultados que suas abordagens
produzem dentro das organizações.
Não é à toa que, geralmente, as
mulheres entendem a dinâmica dos relacionamentos humanos e estão mais
interessadas nisso do que a maioria dos homens.
Elas têm melhores habilidades de percepção, são capazes de prestar mais
atenção ao seu ambiente, de colher mais dicas e questionamentos, e ter empatia
pelos sentimentos e reação dos outros.
A mulher percebe claramente quando a
outra pessoa está aborrecida ou magoada. O homem só desconfia que há algo
errado depois de lágrimas, acesso de fúria ou tapas na cara. Como perpetuadora da espécie e guardiã da
cria, a mulher precisava ser capaz de captar mudanças sutis nas atitudes e no
humor dos outros. Daí a razão dessa
qualidade quase que exclusiva.
Assim, para o bem de nosso futuro,
sem prejuízo inarredável da sua áurea feminina, esperamos que essa “liderança”
seja cada vez mais acentuada e encorajada.
LINCOLN CARTAXCO DE
LIRA
Advogado e mestre em Administração