sexta-feira, 25 de março de 2011

EXAME DA ORDEM. . . EITA!!!

            Grave… grave… muito grave!  O destaque aqui neste jornal (com brilho habitual) sobre o resultado para o Exame da Ordem 2007.1, divulgado pela OAB/PB., em que reprovou, logo na primeira etapa, 74,74% dos candidatos (ora bacharéis) lá inscritos.
            Exige-se uma reflexão séria, desprovida de sentimentos de classe.  Nessa vida somos todos parecidos e ninguém vale mais, nem menos. Um tostão.
            Não podemos deixar levar essas pessoas ao naufrágio de seus sonhos e de suas vidas. Cabe a OAB, essa nossa grande Instituição à causa das liberdades civis e democratas, não ficar inerte diante dessa crise de ensino que se abate em nosso Estado, e no país.
            O remédio (exame da ordem), aplicado como tal, não curou o paciente e pelo jeito vai acabar matando.
            Ouso dizer que os profissionais do direito hoje, revelam os vícios da má formação acadêmica. Diante de uma proliferação de cursos de bacharelado.
            Daí, e até que alguma coisa se resolva, essas Organizações de Ensino desconhece (ou reluta não conhecer) o preceito fundamental de empresa. Ou seja, além de seu papel econômico, propõe-se exercer (responsavelmente) uma profunda influência (social) sobre o nosso comportamento, nosso sistema de valores, nosso estilo de vida e até a nossa personalidade.
            Por semelhança e mera coincidência, como sempre está nos créditos dos filmes que passam por ai. Sugiro à Comissão de Estágio e Exame da Ordem (PB.) que aplique às suas provas procurando avaliar conhecimentos jurídicos de acordo com o que está sendo produzido pelas nossas Faculdades. Ou então, denuncie peremptoriamente essas Instituições/Empresas à sociedade pela sua má qualidade de serviço prestado. E não prejudicar o bacharelado, vítima de uma expectativa frustrada e descabida. Temos que dá um basta nisso! Chega do estereótipo que o nosso país é a terra tupiniquim do samba, mulata e futebol, onde tudo acaba em pizza.
            De qualquer forma e sorte, não precisa maquiar um ou outro modelo de exame, mas tentar avaliar o candidato pelo mercado de ensino que ai está. Sem preconceito e idéias mirabolantes. E sem oráculos, já que os nossos erram demais.



                                                          LINCOLN CARTAXO DE LIRA
           

            

Nenhum comentário:

Postar um comentário