Ainda bem que a PEC 241, na 2ª
votação na Câmara, teve a sua aprovação. Agora, ela segue para o Senado, que,
certamente, será também aprovada.
Pelo jeito, acabou o Kit de alta
ajuda proporcionado pelo populismo escancarado dos governos petistas. Seria uma
hecatombe econômica sem precedentes, caso essa PEC não tivesse êxito na referida votação.
A PEC 241, no momento, é a proposta
mais viável para conter a sangria nas contas públicas e combater a crise
econômica. É um remédio amargo e necessário. A dívida do Brasil avançou de 53%
do PIB em 2010 para 70% atualmente. Sem a sua aprovação, ela pode atingir 100%
em 2020 e continuar a crescer.
Vale ressaltar que a proposta da PEC
prevê a possibilidade de revisão da regra a partir do décimo ano, ao longo dos
20 anos de vigência, por um projeto de lei complementar (PLP). A medida visa
reaquecer a atividade econômica mais forte e sustentável. É aquela coisa: se a
economia for estabilizada, o País volta a crescer e gerar mais emprego,
reduzindo a pobreza em escala maior que qualquer programa social.
É bom lembrar que só depois que
Dilma foi afastada profilaticamente da Presidência da República é que o povo
(cansado e desiludido) teve real situação do Brasil. E a resposto veio de forma
fulminante através do resultado das últimas eleições.
Ora, o essencial é que, após anos de
insensatez, há um firme compromisso de o governo Temer em recolocar ordem na
casa. Sair da irresponsabilidade administrativa e política, de quem pôs o
Brasil à beira da falência.
Estão atirando pedra na Geni, na PEC
241. É lastimável que haja um pequeno movimento contra essa proposta. Não
adianta o contorcionismo retórico para fazer uma coisa parecer outra. A cada
nova crítica, verifica que o comentário fajuto vai-se dissipando. Considero,
pois, uma tirinha sem graça, mal-humorada, além de não ser nada criativa.
A verdade é que a farra foi muito
grande. Chegou a hora de mudar.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre
em Administração