sexta-feira, 25 de março de 2011

O descaso com o meio ambiente

        O aquecimento global é real e causado irresponsavelmente pela atividade humana:  queima de combustíveis fósseis, carvão, petróleo e gás, queima das florestas tropicais etc.
            Veja que não é lícito cerrar os olhos, as janelas e as portas diante desse perigo.  Se ainda podemos respirar e matar a nossa sede e fome com relativa tranqüilidade.  Essa é a leitura factóide de nosso governo midiático, tal qual peça de jingle publicitário.
            Manifestações para salvar o planeta têm sido realizadas ao redor do mundo.  O lógico é que o tema fosse à prioridade brasileira “número um”, premissa básica de todos os objetivos do PAC (Programa de Celebração do Crescimento), através de uma política consistente para atenuar os efeitos da mudança climática.
            Cá entre nós, talvez não haja razão para surpresas. Estigmatizado por escândalos, nos gabinetes do governo reina a regra simples e velha conhecida “o deixa como está para ver como fica”.
            Tudo isso seria apenas patético se não fosse fruto do cinismo dos debiloides do poder, incluindo tecnocratas, intelectuais e jornalistas chapa-branca, que tentam esconder ou escamotear os fatos da crise ambiental, com projetos já frustrados de um engodo técnico e uma marotice política, invariavelmente, contigenciando recursos e restringindo atuações.
            Os noticiários têm alertado a respeito do alto custo do aquecimento da terra para a humanidade.  Previsões tenebrosas sobre o colapso da economia mundial: milhões morrerão ou serão desalojados em virtude de secas, fomes e inundações; enquanto Londres, Nova York, Rio de Janeiro e Tóquio, juntamente com outras cidades litorâneas, afundarão em razão a elevação do nível do mar.
            Alerta ainda os cientistas que, além do aumento de organismo transmissores de doenças, todos os frutos do mar estarão extintos em cinqüenta anos, se providencias não forem tomadas rapidamente.
            Não é “trololó de ambientalistas”, pois o Brasil tem tudo para ser uma potencia ambiental.  Temos a maior floresta tropical do planeta, um dos principais reservatórios de água doce, biodiversidade riquíssima, equação energética limpa e a melhor experiência em biocombustível.  E por ironia, somos o quarto emissor de CO2 do mundo, incapaz de evitar os incendiários e devastadores de nossas florestas; perdendo, desse modo, a oportunidade de sermos a maior liderança moral e pro-ativa em defesa do meio ambiente.
            Po, gente, é preciso dar um jeito nisso!  Adaptar aos nossos tempos e de encarnar uma realidade indiscutível a nossa sobrevivência. Difundir nas escolas, ações embrionárias de conscientização à vida.  Independente que esse comportamento (orientação pedagógica) seja ou não exclusivo de países ricos nem culturalmente mais bem-aquinhoados.  Podemos até ser um país como desejava De Gaulle.  Mas, pelo menos, para nossa futura geração, temos que lhe garantir proteção, manter viva a vontade de viver, com doçura e esperança, com alegria e paixão.
            Decerto, nem sempre somos nós que escolhemos a forma de como viver.  Porém a decisão de viver com derrotas e vitórias é nossa.  O descaso com a vida é uma forma disfarçada e lente de suicídio.  Então: vamos cumprir firmemente a nossa parte.   Colabore!!!   Seja inteligente!!!





                                                             LINCOLN CARTAXO DE LIRA
            

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