sexta-feira, 25 de março de 2011

MÃE: maior obra de Deus

   Como diz um belíssimo provérbio judaico: “Como não podia estar em toda parte ao mesmo tempo, Deus criou as mães”.
            Hoje, em tempos de Big Brother e diários públicos (blogs), arrisco-me a afirmar que são poucos que reconhece o verdadeiro “Amor de Mãe”.  Fala-se de dieta, amantes, carreira e saúde com tanta desenvoltura (maestria) e esquece que a Mãe é tudo nesta vida: consolo na aflição, luz na desesperança, força na derrota. Fraseando o poeta libanês Gilbran Khalil: “Mãe é a fonte da piedade e da compaixão. Quem perde sua Mãe perde um peito onde reclinar a cabeça, e uma mão que o abençoa, e um olho que o protege...”.
            Negar esse fato é ofender-me, é ofendê-la, é ofender-nos. Ou seja, como exemplo lapidar, quem não já presenciou a Mãe de um apenado em frente ao presídio, numa desenfreada rebelião, registrada por um noticiário de telejornalismo, soluçando, rosto triste, olhos vermelhos pedindo desesperadamente para que nada aconteça com seu filho, pouco se dando conta à gravidade da imputação de crime que ele tenha lá cometido.
            Às vezes, é até difícil entender alguém em defesa do imponderável, mas para o sentimento de Mãe, não!!!
            É como se existisse dentro dela duas mirabolantes maneiras de sentenciar a um só feito. Uma é dessa Mãe reconhecer (sem qualquer dúvida, é bom que se diga!) que seu filho errou ao praticar um determinado delito. A outra, é a defesa intransigente do seu direito materno (fonte de realização da alma feminina), capaz de brigar com todos, o tempo todo, independente dos motivos aparentes.
            Fico desapontado em ver que o caráter de solidariedade e amor pelo qual foi inspirado o Dia das Mães está sendo cada vez mais esquecido, e o foco passou a ser compra de presentes, propalado pelas Lojas como objetivos meramente comerciais.
            Por isso, em nome da minha querida Mãe (D.Aila) quero homenagear, nesta data, todas as demais, reconhecendo-as como a mais bela obra de Deus. E para aquele filho ainda desavisado, diante de uma mulher, não esqueça da tua Mãe: bálsamo do bem-querer e o único remédio para todas as doenças.


                                                                  
                                                             LINCOLN CARTAXO DE LIRA

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