Cada
vez mais acirrada a disputa pelo turismo impõe aos destinos a necessidade de
criar facilidades e estratégias ainda mais agressivas na captação desse
público.
Temos que estender um tapete
vermelho para o visitante. Cativá-lo, fazer de tudo para que ele viva
experiências inesquecíveis, fale bem da cidade de João Pessoa, difunda a beleza
das imagens desta querida terra nas redes sociais e volte.
Foi com essa percepção que levou o
prefeito Luciano Cartaxo a idealizar o Parque Ecológico Sanhauá, cuja obra
orçada em R$ 11,6 milhões, compreendendo uma área de preservação permanente de
193.000 m², que será completamente recuperada. O novo espaço da Capital contará
com praça, mirante, elevador panorâmico, passarela elevada sobre o mangue,
ciclovias, calçadas requalificadas e estacionamento com 80 vagas.
Além do moderno citado espaço público, a
prefeitura vai transferir, deste local, 124 famílias para o Residencial
Saturnino de Brito (em fase de conclusão), composto por 400 apartamentos, dos
quais, uma parte será destinada a receber essas famílias, oferecendo-as um lar
digno e livre da área de risco.
Será um exercício inglório não
reconhecer esse grande projeto arquitetônico e urbanístico. Mas, infelizmente,
tem gente que - por picuinha político-ideológica e de um vergonhoso populismo
de causar arrepios - tenta, a todo custo, barrar essa extraordinária obra
pública. Tipo de escárnio intolerável. Pura maldade, claro.
Priorizar o bem comum, o coletivo, o
lugar do individual e do privado, cuidar de quem cuida, reduzir desigualdades,
executar programas de desenvolvimento social e econômico, tem sido, para mim, a
marca da atual gestão municipal na busca da construção das políticas públicas a
favor da cidade de João Pessoa.
Eis o corolário desse raciocínio: o
gestor público para ser bem sucedido, tem que ter alma, tem que ter sonho.
LINCOLN
CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração