O
Brasil não é mesmo para principiantes. A transformação (econômica, financeira e
social) que o nosso País tanto precisa não vai acontecer num instalar de dedos.
É preciso um novo olhar sobre gestão pública, e a equipe do ministro Paulo
Guedes tem feito isso, até agora, com firmeza e eficiência.
Pois não há superbonder que dê jeito
na crise do Brasil, se não pôr em prática as reformas. No caminho do saneamento
financeiro, as medidas adotadas (possíveis) já são perceptíveis pela população
e pelos agentes financeiros. Seus efeitos se fazem sentir pela melhoria do
ânimo do consumidor e do empresariado, com a construção civil se recuperando, a
indústria automobilística vendendo mais, o comércio, pouco a pouco, se
reanimando. Concordo: ainda é cedo para estourar rojões.
Apesar das miudezas da política, percebo
e deduzo que agenda do “Posto Ipiranga” (leia-se Paulo Guedes) é
indiscutivelmente construtiva e virtuosa em qualquer lugar do mundo. Um choque
de realidade. Taí a curva do desprego apontando para uma criação de empregos,
sem contar um aumento de microempresários gerando mais ocupações. Enfim, um
quadro de modesta, mas contínua reconstrução.
Vale destacar que essas mudanças, ao
lado de uma agenda liberal já em andamento, são fundamentais para colocar o Brasil
numa rota de crescimento sustentado. Sempre focado ao bem estar de seu povo.
Acabando, de uma vez por toda, a prática do Estado agir como um Robin Hood às
avessas.
Tarefa difícil, mas não impossível.
É bom lembrar que os países escandinavos (Finlândia, Noruega, Dinamarca e
Suécia), por exemplo, que provocam a inveja a muitas pessoas, estão sempre
entre os primeiros países colocados nas classificações sociais, ambientais e
econômicas. Salientando-se que tais países eram os mais pobres da Europa no
começo do século passado.
Eis aí a chave de tudo: tirar o
Brasil da estagnação e da mediocridade. E o caminho são as reformas que já
estão ocorrendo.
LINCOLN
CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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