Ultimamente,
tenho lutado contra a balança para me manter na melhor forma possível. Para
isso, já como sexagenário, precisei dar um passo à frente e dizer: epa, pera
lá, chega!
Não pretendo, com certeza, me
escravizar a uma rotina diária, a uma atividade física exaustiva, mas adotando
uma dieta controlada e qualificada. Simples assim.
Bom. Até agora, o resultado tem sido
promissor. Além de perder peso, tenho controlado a minha pressão cardíaca.
Caramba, estou suspirando de alegria.
Isso se faz necessário para me
manter saudável, a fim de alcançar meus objetivos, com fé, esperança, coragem,
força, resiliência e trabalho.
Não é demais lembrar que para alguns
chegarem lá, há um Everest a ser escalado. Mas isso não é um problemão. Com o
avanço da idade, aprendi que a vida só é dura para quem é mole.
A frase não é minha, mas traduz o
que penso: transforme em hábitos que o cérebro faz o resto.
A capacidade de mudar velhos hábitos
e atitudes reflete o nosso grau de flexibilidade que indica o nosso nível de
saúde mental. Quanto mais inflexível, maior será o tempo de reação a situações
novas, criando profundos transtornos para nós.
Nessa linha, a disciplina é
fundamental da aquisição de novos hábitos e do abandono de antigos.
É aquela coisa: se não se cuidar, o
cara vai ser atropelado pela jamanta da realidade. E ainda ficará zonzo para
ver o número da placa.
Ora, ora, emagrecer, começar a
malhar, juntar dinheiro e acordar cedo são promessas que muita gente não vai cumprir.
Porém, é possível introduzir novos hábitos em nossa rotina.
A questão é que precisamos mantê-los
por tempo suficiente para que eles se tornem automáticos. A partir daí, o nosso
cérebro vai querer repetir os hábitos novos assim como repetia os antigos.
Tal estratégia está no best-seller
“O Poder do Hábito: Por que Fazemos o que Fazemos na Vida e nos Negócios” (Editora
Objetiva), em que o jornalista americano Charles Duhigg conta as últimas
descobertas sobre o tema. Uma delas é que rotina é algo muito mais arraigado do
que se imagina. Comparecer na academia não é só uma questão, mas de programação
cerebral.
Nossos costumes estão literalmente gravados
em nossos neurônios – e continuarão voltando, mesmo reprimidos, até que você
grave comportamentos novos por cima.
Essa é a boa notícia: se você
insistir o suficiente, pode transformar qualquer coisa em um hábito. Ao trocar
um doce por uma fruta, a televisão pela leitura de um livro, a madrugada pela
manhã ou a cama pela academia, por exemplo, chegará uma hora em que a opção
antiga nem será considerada.
Portanto, disciplina. Não basta apenas mudar seus hábitos – é preciso manter a mudança até seus neurônios se acostumarem com essa nova realidade.
LINCOLN
CARTAXO DE LIRA
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