quinta-feira, 20 de julho de 2023

O encanto de Machu Picchu

 

            Recentemente, assisti o documentário sobre Machu Picchu (Peru), produzido pela TV Record, retratando a história cultural e a beleza deste fascinante lugar. Remetendo-me a um turbilhão de emoções quando eu lá estive em 2015.

            É preciso viajar um bocado pelo mundo para se dar conta de que Aristóteles estava certo ao citar a fraseologia: “É natural no ser humano o desejo de conhecer”. Melhor ainda repetir, de vez enquanto, a prece de Maomé: “Senhor, mostra-me as coisas como são”.

             Pois bem. O povo inca não era uma raça, mas uma casta de gente inteligente. Essa foi a definição mais perfeita que extraí do nosso guia turístico, Ronaldo, na viagem que fiz à encantadora cidade de Machu Picchu, em 2015.

            Isso mesmo! O Império Inca era formado por pessoas com alto conhecimento na astronomia, na engenharia, na física, na arquitetura, na agricultura, na arte, na organização política e por aí vai.

            Antes de conhecer a cidade mágica de Machu Picchu - encontrada pelo professor e antropólogo norte-americano Hiran Bingham, em 1911 - fiz parada noutra cidade, também sedutora, chamada Cusco, a capital histórica do Peru ou mais conhecida como a capital do Império Inca. De acordo com alguns arqueólogos, ela começou a ser povoada a partir de 3.000 a.C. Lá está reunido o que tem de melhor da civilização inca: museus, igrejas, praças e a impressionante construção do Vale Sagrado.

            Depois viajei de trem para Águas Calientes. No dia seguinte, parti para Machu Picchu, objetivo maior do meu roteiro. O dia estava esplêndido, o céu azul e o sol brilhante, o termômetro marcava 31º. A ansiedade era tamanha que o coração pulava dentro do peito. A cada patamar uma visão maravilhosa deste local incrível.

            Mesmo me agachando e amarrando os cadarços dos meus tênis, eu não tirava os olhos dessa beleza arquitetônica. Desencadeou em mim àquele sentimento de missão cumprida. Um sonho alcançado, após ter planejado várias vezes, mas sempre adiado.

            Observando calmo e longamente aquele cenário de tirar o fôlego, literalmente o pensamento voava, enquanto eu imaginava o que deveria ter sido tudo aquilo. Quem planejou? Quantos homens foram necessários para construir? Como eram as pessoas que ali viveram? Seus hábitos e costumes?

            Com seus olhos brilhando e sua fisionomia compenetrada, o nosso guia falava que essa cidade mística teria sido um local para recolhimento do Inca (o soberano), dos seus conselheiros, dos sábios e dos sacerdotes, para discutirem os destinos do Império. Detalhe: eles tinham adoração consagrada ao sol, à água e à mãe terra.

            Aí está, resumindo muito, a história dessa lendária cidade que, em 2007, foi eleita com uma das “Sete Novas Maravilhas do Mundo” e é considerada “Patrimônio Mundial da Unesco”.

                                                           LINCOLN CARTAXO DE LIRA

                                                           

                                                              

 

             

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