Outro
dia, caiu-me às mãos um artigo que falava de grandes escritores militares que
servem até hoje de inspiração para os gestores da administração pública e
privada.
Pelo que se comenta, o staff militar
que está à frente do governo do presidente Jair Bolsonaro, gosta de ler,
principalmente obras de escritores importantes como dos militares: Júlio Cesar,
Maquiavel, Euclides da Cunha, T.E.Laurence ( o da Arábia), Saint-Éxupéry, George
Orwell. Inclui-se ainda nesta lista aquele que pode não ter sido o maior
escritor, mas certamente foi o maior militar: Napoleão Bonaparte.
Não é por acaso, que o Arco do Triunfo é um monumento imponente localizado na cidade de Paris, construído em
comemorações as suas vitórias militares. Atualmente utilizado para festas e solenidades
cívicas da Revolução Francesa (1789-1799). Uma beleza arquitetônica emblemática
para os olhos de quem vê. Assim foi o meu sentimento quando lá estive.
Além de expandir o seu império para
várias regiões da Europa, o imperador Napoleão passou a estabelecer uma série
de mudanças na França, influenciando reformas no clero (Igreja Católica),
promovendo a instituição de um novo Código Civil, que até hoje tem seu reflexo
no Direito Constitucional e Internacional do mundo todo.
Lembro-me do senador/governador Antônio
Carlos Magalhães, que teve presença marcante na história política brasileira -
às vezes odiado, às vezes amado -, quando lhe foi perguntado (pela VEJA): o
senhor é admirador de Napoleão Bonaparte e leu quase todas as suas biografias.
Que característica admira nele? ACM, com seu jeito arrogante e impetuoso,
rechonchudo e mal-humorado, respondeu: “O gosto pelo poder é a primeira. Também
admiro sua visão de mundo – para alguns, imperialista. E o fato de que ele
sabia mandar. Saber mandar é uma coisa vocacional. Se você sabe mandar, vai
poder mandar em tudo”.
Basta uma rápida olhada na biografia
de Napoleão para aferir a sua imaginação de líder e visionário. Frases geniais
que você, caro leitor, gostaria ter dito: “A altura de um homem não se mede da
cabeça aos pés, mas da cabeça ao céu”; “A inveja é uma declaração de
inferioridade”; “A palavra impossível não consta no meu vocabulário”; “Os
sábios são os que buscam a sabedoria, os tontos acreditam já tê-la encontrado”;
“Nunca interrompa seu inimigo enquanto este estiver cometendo um erro”; “Minha
grandeza não consiste em não haver caído nunca, mas em haver me levantado
sempre”.
Aqui está um pouco, pouquíssimo,
desse excêntrico personagem da história universal.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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