Explico
a gênese deste texto: eu estava em casa pensando, e falei para mim mesmo: tenho
que fazer uma homenagem a esse grande brasileiro, chamado Ayrton Senna, pela
passagem de 25 anos da sua morte.
Devo confessar: se Ayrton ainda
estivesse entre nós, com certeza ficaria roxo de vergonha dessa decadência
moral e desse “fast food” de filosofia que atualmente atingem o coração do
Brasil. Tanta de indignação e de hipocrisia, a política vai de fracasso em
fracasso, como no samba de Antônio Maria.
E lá se vão 25 anos. Nessa data
(01/05/1994), no acidente em Ímola (Itália) interrompeu a sua vida. Ayrton era
um apaixonado pelo seu país e queria que todos os brasileiros pudessem ter a
chance que teve para desenvolver plenamente seu potencial e autonomia para
escolher o futuro.
Continua sendo difícil substituir o
profissionalismo e a credibilidade que ele tão bem emprestou ao esporte
mundial. A sua performa como piloto iluminava o meu dia. As suas vitórias eram
uma lufada de ar fresco nos nossos encontros dominicais. Ele defendia com unhas
e dentes - mais dentes do que unhas -, o seu patriotismo. Imaginava sempre um
futuro mais feliz e próspero para o brasileiro.
Ao saber da notícia do grave acidente,
abri meus olhos, fechei meu coração e fiquei sentado por uns minutos.
Levantei-me e caminhei em direção a televisão e minhas primeiras palavras foram:
não posso acreditar! A Fórmula I para mim acabou. Sim. A partir desse dia de
comoção, nunca mais assisti uma corrida automobilística.
Apesar da breve passagem por este
mundo, ele conseguiu transformar a vida de muitas pessoas e inspirar tantas
outras. E esse seu legado está representado hoje pelo Instituto Ayrton Senna, à
frente Viviane Senna, onde já possibilitou a formação de 230 mil professores,
impactando ainda mais 26 milhões de alunos em todo o Brasil.
Lição que deixou Ayrton: não basta
sucesso na vida, mas o propósito da vida.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
lincoln.consultoria@hotmail.com.br
Advogado e mestre em Administração
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