A
necessidade da reforma da Previdência é um consenso. Através dela será definido
o rumo do nosso País para as próximas gerações. Aliás, nunca estivemos tão próximos de um cenário
positivo.
Aprovar
a reforma o mais rápido possível é ingressar no círculo virtuoso de crescimento
contínuo. É abrir as portas para retomar o grau de investimento perdido pelos
desarranjos do passado. Vai libertar o Brasil do atraso crônico e projetá-lo
para um futuro próspero, com menos pobreza e mais crescimento.
Os
indicadores são alarmantes: são R$ 746 bilhões em gastos com aposentarias,
pensões e benefícios assistenciais anualmente, consumindo assim 57% das
despesas da União. É muito dinheiro. Equivale a toda produção de riquezas de
países como Portugal ou Finlândia. O sistema está em exaustão.
É
uma bomba-relógio manter as regras atuais da Previdência. Em quatro anos,
ficará difícil segurar o teto de gasto. Pior: se nos próximos seis meses não
houver uma sinalização clara sobre o avanço da reforma, em pouco tempo o dólar
subirá, a inflação subirá e os juros também.
No
embate de Paulo Guedes na CCJ, confesso que fiquei solidário com o ministro,
face ao comportamento espúrio e antidemocrático da oposição (os esquerdopatas).
Zona total. O amontoado de considerações sem sujeito e questões mal-entendidas.
Sem ter um pingo de compromisso com o futuro do País. É uma pena, é uma
tristeza, desse jeito não aposto um tostão furado nas propostas desses
parlamentares, até porque já assisti a esse filme antes.
A
oposição, com seu sarcasmo raivoso, que era governo até outro dia, sabe que as
despesas do governo com a Previdência crescem de maneira explosiva, ou seja, a
reforma é urgente e crucial. Não importa se você é de esquerda ou de direita,
basta que saiba fazer contas para saber disso. Mas a esquerda, como sempre, no
lugar de discuti-la, fica repetindo asneiras de que o projeto tira direito dos
pobres, o que não é verdade.
Afinal:
em defesa da reforma da Previdência, somos todos um só!
LINCOLN
CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em administração
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