Vi
outro dia nas redes sociais uma foto do trem “Lisboa a Cascais” em Portugal,
num vagão, dentre as pessoas que estão mudando o mundo lá estava a foto do juiz
federal Sergio Moro, ou seja, ele é um personagem de importância internacional.
Foto essa que vem sendo exibida ao mundo.
Puxa vida! É de fato motivo para
sentir especial orgulho desse brasileiro, sendo reverenciado internacionalmente
pelas suas ações à frente da nossa magistratura. Por outro lado, infelizmente,
sinto asco e desprezo, e todas as emoções que fazem chorar sem lágrimas e
gritos sem som, quando lhe fazem críticas descabidas, um discurso cheio de
deboche, descaso e prazer para alguns poucos otários.
Ora, poupe-nos de tamanho
despautério daquela minoria que viu com maus olhos a escolha do juiz Sergio
Mora para o Ministério da Justiça. Acusando o principal nome da Lava Jato de
interesse político, como se seu trabalho anterior que levou Lula e a sua trupe
à prisão fosse uma espécie de campanha para esse cargo. Ridículo, né?
Daí me veio a aula: não tenha rancor
nem ódio, que não servem para nada, só fazem mal para a própria pessoa. É o que
vem à cabeça na hora, quando vejo as críticas desrespeitosas sacadas contra
esse grande brasileiro, por muitos tidos como herói.
O próprio judiciário e parte da
sociedade têm conferido aos atos de Moro um selo de integridade presumida. Ele
foi alçado, por nossa conta e risco, a um patamar acima do bem e do mal. Suas
ações e palavras passaram a ser lidas pelo signo da virtude, sobretudo da
coragem, da honestidade e do heroísmo.
Como brasileiro que sou, tenho fé e espero,
sinceramente, que o futuro ministro da justiça, juntamente com o presidente
eleito, faça um bom governo. Que seja edificado na paz e justiça para todos,
sem distinção de raça, cor ou identidade sexual.
O Brasil precisa de mãos unidas em busca
de melhorias para recolocar o país ao lado das grandes potências mundiais.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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