Perdoem-me
aqueles que continuam não concordando com a Reforma Trabalhista, mas insisto em
dizer que seu advento foi um grande avanço para o Brasil. Era inaceitável a
situação como estava: de termos mais reclamações trabalhistas do que o mundo
inteiro. Anacronismo puro e nocivo aos empreendedores. .
É fato que os resultados esperados
da Reforma Trabalhistas ainda não apareceram, mas não é para menos, pois não
existe ambiente suficiente para atrair os investidores. Para onde quer que se
olhe, o cenário parece remeter a tragédia que o país já conheceu e da qual está
sofrendo para sair.
Infelizmente, fica difícil conquistar
investidores enquanto o Brasil permanecer no patamar de país em
desenvolvimento, com uma população de 13 milhões de analfabetos, alarmante
índice de criminalidade, desenfreada corrupção nos mais altos escalões da
administração pública e privada, drogas dominando a juventude, ensino em baixa
e por aí vai.
Mesmo assim, não podemos partidarizar
esse tema, com viés esquerdopata, um pote até aqui de mágoa, dando abrigo
opiniões distorcidas da nossa realidade. A Reforma Trabalhista foi, sim, uma
medida acertada. Quem diz, entre tantos outros, é o ex-presidente do TST, o
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho: “Hoje o processo do trabalho é
responsável”. Segundo ele, a redução de novos processos foi drástica (em torno
de 60%), mas a queda do desemprego, prometida na reforma, já é paulatina.
Revela, o ilustre jurista, que o dano
moral era antes algo banalizado, toda a ação trabalhista vinha com pedido de
dano moral. Sem falar que, agora, o empregado que litigar e não tiver razão,
ele vai ter que pagar o advogado da outra parte. Acabando, assim, aventura
judicial, como “vou ver se consigo algum dinheiro mesmo que não tenha razão”.
Vamos em frente! Ainda é cedo para colhermos
os frutos da Reforma Trabalhista.
LINCOLN CARTAXO
DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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