No
início deste semestre, a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, inseriu na
grade da faculdade de psicologia o curso “Psychology and the Good Life”, um
apanhado de aprendizados sobre como ser feliz. Em poucos dias, o curso
tornou-se recordista em número de matrículas (1.200) nessa referida
universidade, fundada em 1701.
Então, por que tanta gente está
recorrendo a professores para desvendar o caminho da felicidade? “Algumas
pessoas são naturalmente otimistas e felizes – é genético. Mas o que a maioria
das pesquisas mostra é que todos podem aumentar a felicidade com algumas
práticas. O problema é que essas práticas dão trabalho”, explica a professora
Laurie.
Entre esses aprendizados, destacaria
aquele que nos leva a se concentrar em gerar emoções positivas como amor,
perdão, gratidão e compaixão. Note que todas essas emoções envolvem outras
pessoas. Não se pode ter emoções positivas em uma ilha deserta. Achar que tudo
é com você só gera infelicidade.
Tenho para mim que certas pessoas
acreditam que poderiam cultivar a felicidade em laboratório. Isolam-se do
mundo, expulsam as pessoas complicadas de sua história e as dificuldades de sua
vida. Comportamento de mau gosto e um atestado de indigência intelectual.
Portanto: curta seus amigos, brinque
com os seus pais, beije-os, toque-os. Dê mais valor ao conteúdo do que a
embalagem - valorize-se o que você é. Seja feliz do jeito que você é. Como se
diz “A felicidade não é um destino. É um método de vida”. Busque ser eficiente,
lúcido e trabalhe em equipe. Mas não viva para trabalhar – trabalhe para viver.
Aposente-se de seu trabalho, mas não aposente sua inteligência.
Mas uma coisa parece-me evidente: felicidade
é saber aproveitar todos os momentos como se fossem os últimos. Procurando
viver cada minuto como um momento inesquecível.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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