Será que tem jeito isso? Claro que
sim! Mas é preciso parar, refletir e agir. Vou direto ao assunto: temos que
fomentar a cidadania e a inclusão social por meio da universalização do acesso
aos serviços públicos de transporte coletivo, agregado com a qualificação, a
ampliação e a infraestrutura.
Modelo de gestão de trânsito
preguiçoso, cruel e ineficiente que vemos por aí, diferentemente, aqui, vamos
encontrar como bom exemplo as faixas exclusivas para os ônibus ora introduzidas
na Avenida Dom Pedro II. Apesar de algumas críticas (manequeista e até
simplória), a maioria significativa da população aprovou a iniciativa da
Prefeitura de João Pessoa.
Uma vez meu professor de colegial,
Antônio de Sousa, me falou: quando você não tiver certeza daquilo que fala, não
diga nada. Pois bem. Causa-me inquietação é saber, por trás dessas críticas
isoladas, o que há são desinformações e intrigas decorrentes da política
paroquial. Poxa vida! Isso me apoquenta e me envergonha.
Na minha incauta opinião, passamos
sufoco porque as cidades se planejaram para os carros, ponto. Digno de nota: na
capital paulista, 25% da área construída é dedicada a estacionamentos.
Constata-se que o carro não é mais símbolo de liberdade. Ao contrário: tem se
tornado um fardo. Pesquisa da Box 1824 mostrou que só 3% dos jovens do Brasil,
entre 18 e 24 anos, desejam comprar carros e motocicletas.
A tendência é cada vez mais os
indivíduos vão preferir utilizar carros, em vez de ser donos deles, menos
carros circularão. Outra opção e de baixo custo, é pedir um transporte por um
aplicativo (Uber, 99, WillGo e outros) sempre que quiser e onde estiver, e
chegar aonde você precisa da melhor maneira possível.
Menos carros circulando, as grandes
cidades brasileiras terão menos trânsito, poluição e estacionamentos.
Consequentemente, serão mais vivas, agradáveis e seguras.
LINCOLN
CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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