O resultado eleitoral de Donald Trump foi a vitória da
xenofobia, do nacionalismo extemporâneo, do racismo, da intolerância e da
descrença na política. Seja como for, o cara ganhou as eleições de forma
democrática. Podemos lastimar, só não podemos solapar o processo desse
resultado.
A eleição de Trump chocou o mundo. A verdade é que os
americanos foram contaminados pela sua proposta de felicidade cosmética. Ele
será incapaz de manter suas ideias de pé no choque com as opiniões e
argumentações demolidoras da imprensa e dos seus adversários políticos. Vão
tentar afogá-las, xingá-las e desfazê-las. Sem falar do repúdio da comunidade
internacional.
Já acreditei em muitas mentiras, mas há uma à qual sempre
fui imune: aquela celebrada por pseudo-políticos ou, como queiram, por
pseudo-revolucionários. É o caso Daniel Trump, onde se revela um oportunista e
um conservador retrógrado.
Sua pretensão arrogante contrasta tão deploravelmente com
a sua falta de recursos intelectuais que nenhum educador dotado de bom senso se
aventuraria a lhe ensinar o que quer que fosse. Exagero ou não, é um quadro
típico de psicótico, onde tudo é mentira, fingimento, pose...
E deu certo. É feio, mas é o jogo. Trump, com suas ideias
estapafúrdias, caras e inúteis, conseguiu atingir o objetivo de ser o
presidente do país mais poderoso do mundo. Venceu com seu estilo pessoal: de
gênero mal-educado, debochado, estúpido e homofóbico. No mundo dos negócios,
também não tem uma boa referência. Fez carreira enganando e prejudicando
pessoas.
Quer queira quer não o magnata Trump é o novo presidente
dos EUA, que teve a coragem de defender seu patriotismo com a máscara da
democracia e da mentira. Agora tem todo o direito de bater no peito e fazer o
que fez Zagalo: “Vão ter que me engolir”.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e
mestre em Administração
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