domingo, 27 de dezembro de 2015

Criatividade

            Mais dois dias e lá se vai 2015, um ano perverso na área política, e sofrida para a economia.  E para enfrentar essa situação, no quesito “economia”, só tendo muita criatividade. Aprendi desde cedo que a criatividade ou você tem ou não tem, não há meio termo. Ser criativo é enxergar melhor em qualquer cenário. No mundo corporativo, temos vários exemplos de figuras que se destacaram pela criação, cada um da sua maneira, como Henry Ford, Steve Jobs e Bill Gates, cujo estilo revolucionou o mercado de consumo.
            Outra vez volto a lembrar o grande mestre da publicidade, Nizan Guanaes, quando diz: “Enquanto eles choram, eu vendo lenços”. Em tempo de crise como a que o País atravessa hoje, não adianta se queixar e tampouco esperar por um milagre para continuar na concorrência por uma fatia de mercado.
            Pensando bem, é na crise que surgem as boas oportunidades de se fazer negócios. E não podemos negar que o brasileiro é um povo criativo e se reinventa nessas ocasiões – tem nisso como cunho pedagógico. Não é preciso ir muito fundo para perceber que o criativo de hoje é o que sabe usar adequadamente todas as suas experiências anteriores a seu favor na hora da elaboração de uma nova ideia.
            À luz dessa compreensão, logo me vem à cabeça uma genial historinha que bem demonstra a força da criatividade. Então. Um cabeleireiro fazia um trabalho tão bom que, com o tempo, conseguiu formar uma grande clientela. Seus cortes e penteados eram incríveis, e estavam sempre se atualizando na moda. Como oferecia um serviço de qualidade superior, seu salão era o mais caro e famoso da região.
            Um dia, bem em frente ao seu estabelecimento, abriu outro salão que oferecia os serviços pela metade do preço. Isso o deixou muito preocupado, e com razão. Não podia baixar os preços, pois isso faria com que os clientes questionassem seu prestígio e sua trajetória. Além disso, se reduzisse os preços, não poderia arcar com os gastos do salão. Percebeu que pelo menos metade dos seus clientes se sentiria tentada diante dos baixos preços da concorrência.
            Aflito, o cabeleireiro passou a noite em claro. Até que, quando estava quase dormindo, teve uma ideia. Em seguida, vestiu-se, foi o salão e afixou um enorme cartaz que dizia: “Aqui consertamos o seu corte barato”.
            Anotem aí. Mentes criativas sempre sabem sobreviver a crises.
            

                                                                       LINCOLN CARTAXO DE LIRA
                                                                       lincoln.consultoria@hotmail.com
                                                                             Advogado e mestre Administração                                                                                                                                                                                                                                                

                                                                  

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