segunda-feira, 15 de junho de 2015

Flagrantes Literários

            Esse é o título do meu livro que estarei lançando na próxima sexta-feira (19/06). É uma coletânea de 354 artigos publicados (2007 a 2015) em alguns jornais do nosso Estado. Agora, semanalmente, só neste conceituado periódico. O livro caracteriza-se pelo jorro de tiradas esculhambativas, irônicas, crípticas e permeadas de citação sobre pessoas, política e cultura. Nada de pieguice romântica.
            Tenho dito sempre que escrevo para desopilar. Sair um pouco dessa barafunda do mundo real. Afastar de tudo um pouco, notadamente dessa vida meio batidinha. E foi justamente pela escrita que encontrei a maneira então de me desvencilhar. Interessante: quanto mais leio, convenço-me de que não sei de nada.
            Quiçá um acréscimo de leveza e esmero das palavras que o talento de um bom escritor muitas vezes me falta. Nem por isso me deixa frustrado e tampouco “careta”. Apenas não me alinho à loucura pela loucura, ao ego pelo ego, ao poder de “seduzir” pelo “seduzir”.
            Sem dó e sem piedade, achincalho aqueles que usam o povo (miserável e ignorante) como massa de manobra. Motivo não nos falta. O Brasil é uma “Suécia” de malfeitores, o triunfo do fisiologismo, da negociata, da brincadeira escancarada com os recursos do contribuinte e com as necessidades do cidadão. E aviso: não é “complexo de vira-lata”. É a realidade crua, sem blábláblá.
            Registro que no mundo dos negócios, para se abrir uma empresa, não basta ter só dinheiro, é preciso criatividade e foco. Você não pode ser ginecologista e tarado ao mesmo tempo. Lembre-se que é impossível! Mas lembre-se também que nessa vida somos todos parecidos e ninguém vale mais nem menos, um tostão.
            Em pensamentos mil, falo que não existe cosmético para beleza do que a felicidade. A essência da vida é a renovação. Todos precisam de novos ares, outros horizontes. Não esquecemos que Deus nos deu um verdadeiro arsenal de guerra, com armas poderosas, tais como: a fé, a perseverança, a esperança, o otimismo e o louvor.
            A vida nunca é como gostaríamos que fosse, mas acredito profundamente que podemos sempre partir da realidade, seja ela fácil ou difícil, alegre ou triste, e tentar fazer mais e melhor. Pois é. A vida é tão curta. E tão bela. E às vezes, triste. Estar vivo é um luxo. Minha infância foi lá longe entre sonhos derretidos. O resto tem sido uma batalha.
            Por tudo o que fica dito ao longo das páginas desse livro, tivesse a possibilidade de resumir numa fraseologia sobre a vida, diria: decida-se a viver com “paixão”, sem ela nada de grande se consegue.

                                                                LINCOLN CARTAXO DE LIRA
                                                                      lincoln.consultoria@hotmail.com
                                                                                               Advogado e mestre em Administração

            

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