Esse é o título do meu livro que
estarei lançando na próxima sexta-feira (19/06). É uma coletânea de 354 artigos
publicados (2007 a 2015) em alguns jornais do nosso Estado. Agora,
semanalmente, só neste conceituado periódico. O livro caracteriza-se pelo jorro
de tiradas esculhambativas, irônicas, crípticas e permeadas de citação sobre
pessoas, política e cultura. Nada de pieguice romântica.
Tenho dito sempre que escrevo para
desopilar. Sair um pouco dessa barafunda do mundo real. Afastar de tudo um
pouco, notadamente dessa vida meio batidinha. E foi justamente pela escrita que
encontrei a maneira então de me desvencilhar. Interessante: quanto mais leio,
convenço-me de que não sei de nada.
Quiçá um acréscimo de leveza e
esmero das palavras que o talento de um bom escritor muitas vezes me falta. Nem
por isso me deixa frustrado e tampouco “careta”. Apenas não me alinho à loucura
pela loucura, ao ego pelo ego, ao poder de “seduzir” pelo “seduzir”.
Sem dó e sem piedade, achincalho
aqueles que usam o povo (miserável e ignorante) como massa de manobra. Motivo
não nos falta. O Brasil é uma “Suécia” de malfeitores, o triunfo do
fisiologismo, da negociata, da brincadeira escancarada com os recursos do contribuinte
e com as necessidades do cidadão. E aviso: não é “complexo de vira-lata”. É a
realidade crua, sem blábláblá.
Registro que no mundo dos negócios,
para se abrir uma empresa, não basta ter só dinheiro, é preciso criatividade e
foco. Você não pode ser ginecologista e tarado ao mesmo tempo. Lembre-se que é
impossível! Mas lembre-se também que nessa vida somos todos parecidos e ninguém
vale mais nem menos, um tostão.
Em pensamentos mil, falo que não
existe cosmético para beleza do que a felicidade. A essência da vida é a
renovação. Todos precisam de novos ares, outros horizontes. Não esquecemos que
Deus nos deu um verdadeiro arsenal de guerra, com armas poderosas, tais como: a
fé, a perseverança, a esperança, o otimismo e o louvor.
A vida nunca é como gostaríamos que
fosse, mas acredito profundamente que podemos sempre partir da realidade, seja
ela fácil ou difícil, alegre ou triste, e tentar fazer mais e melhor. Pois é. A
vida é tão curta. E tão bela. E às vezes, triste. Estar vivo é um luxo. Minha
infância foi lá longe entre sonhos derretidos. O resto tem sido uma batalha.
Por tudo o que fica dito ao longo
das páginas desse livro, tivesse a possibilidade de resumir numa fraseologia
sobre a vida, diria: decida-se a viver com “paixão”, sem ela nada de grande se
consegue.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em
Administração
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