terça-feira, 29 de abril de 2014

A grande Nova York

Se existe uma cidade pluralista cheia de lugares interessantes, essa cidade é Nova York. Para quem gosta de desbravar e descobrir coisas incomuns, não existe outra igual.
Entender Nova York requer muito mais do que simplesmente conhecer seus limites geográficos. Cada lugar tem suas peculiaridades. Para conhecer melhor essa realidade, acomodamo-nos (eu e minha consorte) bem próximo à área da Times Square onde tudo começa e termina nessa grande metrópole.
Se você não gosta de multidões, fique longe da Times Square. Ela é o ponto turístico número 1 dos Estados Unidos. Dá para acreditar que 2 mil turistas passam por lá a cada 15 minutos?!  Esse enorme cruzamento entre a Broadway e a sétima avenida é chamado de “Cruzamento do Mundo”. É tanto neon, LED, painel e tudo mais que deixam a gente tonta. O que fiz? Simples. Ficava parado ali na calçada, olhando pra cima, admirado com a exuberância dos letreiros luminosos.
Pode crer, Dubai pode ter edifício mais alto e mais bonito, mas não é mais famoso que o Empire State. Ele é o cartão postal de visita da cidade e retrato do espírito empreendedor nova-iorquino, de querer abraçar o céu, de atingir o limite da civilização. São 103 andares, com mirantes e vistas fantásticas lá em cima.
A Estátua da Liberdade é outro símbolo máximo de Nova York. Contudo, eu diria assim: o troféu de prédio mais icônico fica pro Empire State e o de monumento mais importante vai para a Estátua da Liberdade, que foi dado pelos franceses aos EUA em 1886 com objetivo de estreitar os laços entre as duas nações.
Não poderia, evidentemente, deixar de registrar o “Memorial Nacional do 11 de Setembro” em homenagem as 2979 pessoas que morreram após o ataque dos terroristas ao World Trade Center. Apesar de ser um recinto de comoção, é perceptível a força de um povo que sabe enfrentar as adversidades, por mais dura que sejam, com coragem e patriotismo. Por isso, fale o que quiserem falar, eu tiro o chapéu para os norte-americanos. É um povo que não anda com farol baixo. Jamais se sente inferiorizado. Eles estão sempre lá na frente.
Sou daquele, como se diz, “sonhar pequeno e sonhar grande dá o mesmo trabalho”. Então? Com o visual nos trinques, partimos para realizar um antigo sonho que era de assistir um espetáculo musical na Broadway. Acredito firmemente que escolhemos o melhor: “O Fantasma da Ópera”. Já em cartaz há mais de 20 anos. Ora, se a boa arte requer talento, sensibilidade e inteligência, nesse espetáculo pode-se constatar a verdadeira arte.
É, de fato, como afirmou um de seus moradores, uma cidade estupenda: mais bonita que o pôr do sol, mais grandiosa que o relâmpago.

                                                                        LINCOLN CARTAXO DE LIRA
                                                                       lincoln.consultoria@hotmail.com

                                                                  Advogado e Administrador de Empresas

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