quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Ambiente digital

 

Realisticamente, o brasileiro é viciado em internet e um verdadeiro apaixonado por redes sociais. Quer ver uma coisa: somos 150 milhões de internautas, dos quais 140 milhões estão presentes em ao menos uma rede social. Isso equivale a nada mais, nada menos do que dois terços da população total do país (exatos 66%) conectados ao ambiente de rede.

Tem mais: no mundo, essa taxa é de 49%. Nos Estados Unidos, chega a 70%. Cada brasileiro passa em média 9 horas e 17 minutos por dia conectado. Pouco mais de um terço desse tempo (3h31min) é dedicado às redes sociais.

Como já venho escrevendo aqui, home Office, semana de quatro dias, locais de trabalho sem aperto: a pandemia provoca uma revolução na vida profissional e abre novos caminhos para empresas e funcionários.

Nesse cenário pós-pandemia, quem sabe faz a hora, e a hora é agora. Os negócios precisam se reposicionar e requalificar seus valores e propósitos. E os executivos indicam que isso não poderá ser feito sem ampliação dos investimentos no ambiente digital. Quem não fizer esse movimento vai ficar para trás. E rápido.

Todos nós temos consciência que a danada da Covid-19 irá mudar para sempre nossa maneira de viver, trabalhar e consumir. Pesquisam demonstram que o tal vírus quebrou a resistência ou acelerou algumas tendências que já estavam em ascensão, como a transformação digital, o consumo consciente e o home Office e nos traz alguns insights sobre o futuro.

Sem dúvida, saltam aos olhos que essa pandemia levou o maior percentual de trabalhadores da história para o home Office. Enquanto pais trabalham, filhos estudam pela internet, elevando o padrão de tráfego digital a patamares jamais vistos.

Ao que tudo indica, com razões bem calcadas na realidade: muitas instalações e negócios deverão rapidamente remodelar seus leiautes para se adequar à nova proposição de valor e modelos de negócios do novo normal.

As pequenas empresas que historicamente contam com o tráfico de pedestres como sua principal fonte de renda deverá desenvolver fluxos de receita alternativos, como é o caso do ambiente digital, se quiserem manter os consumidos na pós-pandemia.

Eu não trivializo o vírus nem o dramatizo, mas reconheço que depois que essa pandemia passar, enxergaremos o outro com um olhar diferente.

 

                             LINCOLN CARTAXO DE LIRA

                               Advogado, Administrador e Escritor

 

 

               

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