Realisticamente, o brasileiro é viciado
em internet e um verdadeiro apaixonado por redes sociais. Quer ver uma coisa:
somos 150 milhões de internautas, dos quais 140 milhões estão presentes em ao
menos uma rede social. Isso equivale a nada mais, nada menos do que dois terços
da população total do país (exatos 66%) conectados ao ambiente de rede.
Tem mais: no mundo, essa taxa é de 49%.
Nos Estados Unidos, chega a 70%. Cada brasileiro passa em média 9 horas e 17 minutos
por dia conectado. Pouco mais de um terço desse tempo (3h31min) é dedicado às
redes sociais.
Como já venho escrevendo aqui, home
Office, semana de quatro dias, locais de trabalho sem aperto: a pandemia
provoca uma revolução na vida profissional e abre novos caminhos para empresas
e funcionários.
Nesse cenário pós-pandemia, quem sabe
faz a hora, e a hora é agora. Os negócios precisam se reposicionar e
requalificar seus valores e propósitos. E os executivos indicam que isso não
poderá ser feito sem ampliação dos investimentos no ambiente digital. Quem não
fizer esse movimento vai ficar para trás. E rápido.
Todos nós temos consciência que a danada
da Covid-19 irá mudar para sempre nossa maneira de viver, trabalhar e consumir.
Pesquisam demonstram que o tal vírus quebrou a resistência ou acelerou algumas
tendências que já estavam em ascensão, como a transformação digital, o consumo
consciente e o home Office e nos traz alguns insights sobre o futuro.
Sem dúvida, saltam aos olhos que essa
pandemia levou o maior percentual de trabalhadores da história para o home
Office. Enquanto pais trabalham, filhos estudam pela internet, elevando o
padrão de tráfego digital a patamares jamais vistos.
Ao que tudo indica, com razões bem
calcadas na realidade: muitas instalações e negócios deverão rapidamente
remodelar seus leiautes para se adequar à nova proposição de valor e modelos de
negócios do novo normal.
As pequenas empresas que historicamente
contam com o tráfico de pedestres como sua principal fonte de renda deverá
desenvolver fluxos de receita alternativos, como é o caso do ambiente digital,
se quiserem manter os consumidos na pós-pandemia.
Eu não trivializo o vírus nem o
dramatizo, mas reconheço que depois que essa pandemia passar, enxergaremos o
outro com um olhar diferente.
LINCOLN CARTAXO DE
LIRA
Advogado, Administrador e Escritor
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