Enquanto
terminava este texto, conferi que no Brasil continuava os números ascendentes
de novos casos de coronavírus. É possível combater essa pandemia? Sim. Quanto
tempo? Só o tempo dirá. E não adianta a mídia descer o sarrafo no governo.
Tal tempo vai depender
exclusivamente do comportamento da nossa população, através do seu isolamento e
da sua higienização. Ou melhor, tem que fazer o dever de casa. Com diz o meu
amigo Cordeiro, em tom bem humorado, “Calma gente, vamos ganhar essa parada (coronavírus),
pois, a bem dizer, abrasileirou-se”.
Na minha bolha particular, a
população tem que cumprir com a sua parte e as autoridades da saúde, por sua
vez, devem dar toda assistência aos pacientes infectados pelo vírus. O sistema
tem que prover da infraestrutura para monitorar, diagnosticar, isolar e tratar
pacientes. Pelo fato de que estamos lidando com uma ameaça à vida.
As autoridades públicas devem
preparar-se para prestar contas em tempo real. A sociedade tem o direito de
saber a cada momento o estágio do problema, que impacta diretamente a saúde
pessoal, familiar, social e financeira. Caso haja omissão, uma hora a verdade
vai aparecer.
Nunca contar com uma solução rápida
para combater o coronavírus. Fuja das saídas fáceis. Tenha um plano estratégico
e flexibilidade tática. Fuja da tentação de estipular prazos. Eles costumam
virar fonte de desgaste inútil. Ter humildade autêntica para corrigir a rota,
se for necessário.
Infelizmente, a desinformação e os
palpites espalham-se mais rápido que o próprio vírus. Já é hora de prestar
atenção também nas experiências de sucesso (noutros país) na luta ao
coronavírus. Em vez de pânico ou negação, eles agiram com rapidez,
transparência, organização e a expertise aprendida com crises anteriores.
Vai por mim, que já passei dos 60
anos, a coisa é séria. Tenho tanta informação do coronavírus no meu celular,
que ele nem vibra mais, ele tosse!
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado
e mestre em Administração
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