Recentemente
comprei na Livraria Folha (em promoção) um pacote de sete livros sobre a
Segunda Guerra Mundial. Estão todos na fila da minha estante para serem lidos.
São obras, com certeza, que extrapolam a simples narrativa dos fatos, colocando
o leitor dentro do que se pode entender por zona de conflito.
Ora, disse meu velho amigo Cordeiro,
com sua clareza proverbial, “o melhor da Segunda Guerra é que ela não tem fim. Para
quem gosta, dá para ler sobre o assunto pelo resto da vida”. Até agora, não se
tem ideia quantos livros já foram publicados alusivo ao conflito. Gênero
literário que tem um público cativo, tornando-se um tremendo nicho lucrativo para
as editoras.
Clássicos como “Ascensão e queda do
Terceiro Reich”, de William Shirer, e as “Memórias da Segunda Guerra”, de
Winston Churchill, receberam novas edições, de luxo. Entre as novidades,
destacam-se publicações que abordam a guerra por vieses inesperados: “High
Hitler” (Planeta) que expõe o uso disseminado de alucinógenos e “Sonhos no
Terceiro Reich” (Três Estrelas) que revela o inconsciente dos cidadãos alemães
durante a guerra e antes dela.
O tema suscita interesses/paixões
não só nos livros, como também nos filmes. Tive a oportunidade de assistir
“Dunkirk”, de Christopher Nolan, onde mostra a retirada das tropas britânicas
de Dunquerque. Assisti também, na mesma linha narrativa, “O destino de uma
Nação”, de Joe Wright, explorando os bastidores que levaram à operação. Ambos
foram indicados ao Oscar.
Tergiversar é um verbo estranho e
significa virar de costa a algo. Portanto, não podemos tergiversar dos horrores
da guerra, mas combater sempre para que isso jamais aconteça entre nós. O
lembrar sempre, como videotape.
Em linguagem franca, não há nada de
glamoroso na guerra. Apenas morte, destruição e injustiça.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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