Muito
conveniente e interessante o presente artigo que tem muito a ver com o outro
“Estado e os políticos”, publicado neste espaço. Onde, na oportunidade, eu
dizia que os brasileiros demandam sempre mais Estado para solucionar os seus
problemas.
Fico impressionado com os
malabarismos retóricos daqueles que acham de que o Estado é tudo. Indo de
encontro até na autonomia da iniciativa privada, anulando a esfera das
liberdades públicas, fundadas sobre as liberdades econômicas, de livre
contrato, livre concorrência, livre profissão.
Deriva daí, sem dúvida, uma
constatação: o Estado é mau empresário. Quanto maior, mais oportunidade ele
abre para a ineficiência. Isso sem falar da corrupção, cujos efeitos têm sido
devastadores. Reafirmo minha convicção
de que precisamos enxugar, precisamos ter governos menores. E para sair dessa
crise temos de diminuir o tamanho do Estado, reduzir o gasto público.
Muito tenho trocado ideias com
amigos e estudiosos no assunto: não há outro jeito. Um Estado menor é a única
forma de ter um Estado mais eficiente. O modelo atual de governo é fadado ao
inchaço. Baseado num capitalismo de compadrio. Só há incentivo a contratar
mais. Com destaque a estabilidade do emprego no setor público que se tornou uma
blindagem contra mudanças.
Santa paciência! O Brasil está
precisando de um projeto de País. Hoje, é praticamente impossível demitir um
funcionário público. O incentivo para ele trabalhar e ser mais produtivo não
existe. A solução que se encontra é contratar mais gente. Fazendo com que a
máquina pública só cresça, desvirtuada completamente da eficiência, da
produtividade, do bom serviço.
No fundo - nessa ineficiência do Estado
- o que está errado é a lógica, a filosofia que está norteada isso.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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