Deu
na semana passada em “Folha”: o empresário Levy Fidélis, 65, lançou mais uma
vez a sua candidatura à Presidência da República pelo PRTB (Partido Renovador
Trabalhista Brasileiro). Oportunidade em que apresentava seu novo jingle de
campanha: “Bigodão é a solução”. Santa paciência! Um deboche a inteligência do
povo brasileiro.
Esse cara é maluco com tal ladainha
de candidato, com sua visão irônica de se mesmo. Às vezes, tentando entender um
pouco as coisas, eu me pergunto o que leva alguém buscar esse tipo de comportamento:
muito quadradinho, muito mediocrezinho, cheio de mentirinha para enrolar o
eleitor.
Mesmo sem ter sido eleito para
nenhum cargo público, ele não desanima com a cláusula de barreira e tampouco
com seu discurso populista intragável. “Teremos votos suficientes. Aqueles que
querem fazer um país sério que sejam competentes”, diz.
Fidélis é o tipo de político que
deveria ser varrido da cena política nas eleições. Não pensa no Brasil, e sim,
em seus interesses pessoais, como muitos. Estamos precisando de candidato que
raciocine com a cabeça e não com o fígado. Que venha com o propósito de ajudar
o Brasil a equilibrar as contas, acelerar a retomada da economia, criar mais
empregos e melhorar a vida dos trabalhadores e de suas famílias.
Seu pecado original é pretender (e
não consegue) ser como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa
rindo, e cujos olhos indecifráveis intimidam o adversário. E joga tudo. E
vence. No blefe.
No Brasil atual, não é mais
aceitável esse tipo de político que busca insistentemente holofotes midiáticos
com vista a interesses particulares, em vez de primar e defender a nação e seus
cidadãos. Fragilidade que pode tornar o País vulnerável aos sobressaltos da
campanha eleitoral.
Com todo respeito, a pretensão do
candidato Fidélis é pura hipocrisia.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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