A
despeito de todas as dificuldades políticas, econômicas e sociais, é um erro
achar que está tudo igual, porque não está. É isso mesmo. Pois não haverá no
Brasil um governo como o de Dilma Rousseff que nocauteou as esperanças de muita
gente no Brasil.
Preocupado em não cometer
simplificações e traições conceituais, devo dizer que o País precisa voltar a
crescer para elevar o padrão de vida material do seu povo e explorar nossa energia
criadora em sua plenitude. Precisa aprovar as reformas estruturais para ser
competitivo no mercado globalizado. Precisa dar exemplo de civilidade a vida
política, através de padrão ético aceitável.
Acredito o que interessa à maioria
da população é a retomada do desenvolvimento com a consequente geração de
empregos, renda e bem-estar. Para isso, carecemos promover os ajustes e as
reformas necessárias.
Não “cola” mais o descontrole fiscal
da nação e dos Estados. É imperioso acabarmos com vantagens e penduricalhos
ilegais e indevidos concedidos sob justificativas estapafúrdias e com base a
pretexto da autonomia financeira e administrativa do órgão público.
Mais uma vez insurgimos. A operação
Lava-Jato tem sido a locomotiva de transformação de conduta e ética nesse
momento de perturbação. O comentarista de plantão, lascou, revoltado: “Se o
estrago for para o bem do Brasil, que estoure essa bomba atômica e limpe de vez
esse mar de lama, de corrupção, de impunidade”.
Diante de tantas incertezas sobre o
nosso futuro, há uma fresta de luz. A economia poderá crescer 1,5%: com ajuste
nos estoques, reação de setores da indústria, aumento da produção agrícola e
ritmo forte de expansão da China.
Há mais. Com a inflação ancorada,
espera-se que o Banco Central ouse em reduzir os juros para que o crédito possa
circular na economia como indutor do desenvolvimento, desamarrando assim o
mercado dos custos nefastos dos juros altos.
E então? É hora de esperança e fé.
Que venha 2017.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre
em Administração
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