sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Benefícios da cerveja à saúde

       Não é despautério! Pois conheço um senhor que não confia em quem não bebe. Para ele, o abstêmio pode estar evitando a cervejinha pelo receio de se revelar, de dizer o que não pode ser dito, de mostrar o que precisa esconder. Sem falar de que a bebida dar vazão a emoção e a sentimentos reprimidos. E do enferrujado “efeito Orlof” (da vodca Orloff) – eu sou você amanhã.
            Deixando o alto grau de tiração de sarro da sociedade, ou descontando ainda o sentido piadista e folclórico da afirmação, agora, a ciência atesta: uma cerveja faz tão bem para seu bem-estar quanto o vinho que sempre levou a boa fama. Ah. Tenho certeza que, após essa revelação, vai começar os burburinhos nas rodas de conversa em torno do tema.
            Propor aos amigos um brinde com cerveja, além de ser prazeroso, reduz em 31% o risco de vocês terem um problema cardíaco. A prova: a gelada proporciona um aumento de HDL, o colesterol bom, e isso beneficia a saúde do coração, conforme estudo publicado no European Journal of  Epidemiology que analisou 16 outras teses com cerca de 200 mil pessoas.
            Afora isso, quem consome cerveja de forma regrada reduz pela metade o risco de sofrer um acidente vascular cerebral. Citação do Journal of the American Medical Association.
             Comparando os apreciadores de cerveja com as pessoas que não consomem a bebida, os primeiros têm 30% menos riscos de desenvolver diabetes tipo 2. Tal pesquisa foi publicada no periódico americano Diabetes Care e envolveu mais de 360 mil pessoas.
            Acrescenta, além disso, à lista de benefícios de sua deliciosa gelada: age contra a gripe. Uma pesquisa divulgada no American Jounal of Public Health prova que os consumidores da cerveja são mais resistentes a cinco subtipos do vírus comum da gripe, o H1N1.
            Acreditem: quem bebe cerveja também ganha longevidade. A afirmação é de uma pesquisa feita com cerca de 800 pessoas pela Universidade do Texas (EUA) e publicada no Journal of Studies on Alcohol and Drugs, periódico americano.
            Faz maravilhas para a memória quem toma cerveja. Segundo cientistas da França e da Universidade de Harvard, concluíram que os bebedores moderados apresentam 75% menos risco de desenvolver Alzheimer e 80% menos risco de apresentar outra demência senil.
            Pelo visto, a lógica se inverteu. Mesmo não sendo escolado no assunto, sou levado a concordar com os referidos estudos. A não ser, como diriam os italianos “Se non é vero, è bem trovato” – Se não é verdade, foi bem inventado.


                                                    LINCOLN CARTAXO DE LIRA
                                                    lincoln.consultoria@hotmail.com
                                                     Advogado e Administrador de Empresas

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