quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Além de “posso ajudar”

             Com formação acadêmica em Administração de Empresas, tenho observado e estudado que o mercado do varejo se reinventa, para tentar proporcionar aos consumidores cada vez mais uma experiência agradável e inesquecível. Mesmo com as dificuldades enfrentadas em decorrência da crise da pandemia (Covid-19).

            Clientes não querem entrar numa loja e ouvir um “posso ajudar”?  Querem um vendedor que faça mais do que tirar pedidos. É o tipo de diálogo que frustra qualquer cliente que busca um atendimento qualificado.

            O lojista tem que estar preparado para essa realidade do varejo. Tudo conta: aparência da loja, iluminação, aromas, trilha sonora, tecnologia funcionando. É o que nós chamamos de identidade. Com tais iniciativas, antes da compra o cliente já se sente acolhido.

            Muitas empresas gastam rios de dinheiro para consolidar sua marca. Para tanto, o profissional de vendas tem que estar inserido nesse contexto, desde o primeiro dia em que começa a trabalhar. Ele tem que consolidar o seu nome no exercício de encantamento aos clientes.

            Reparando direitinho, nosso nome é a nossa marca registrada. Se não conseguimos nem fazer os clientes lembrarem o nosso nome, como podemos querer que se lembrem das nossas atitudes? Eis aí o espírito da coisa.

            No Evangélico de São João está escrito que a primeira providência que Jesus de Nazaré tomou ao iniciar a sua vida pública foi a de fazer o povo acreditar em seu nome. Os milagres vieram depois.

            Olha só! Essa história de “vestir a camisa da empresa” é coisa do passado. Hoje, todos, sem exceção - do presidente ao office-boy - têm de vestir a camisa do cliente. Só vestindo a camisa do cliente, a empresa pode realizar sua meta maior: LUCRO! Em um mercado altamente competitivo (digital e físico), não há outro caminho. O cliente é o atual e verdadeiro patrão!

            O atendimento personalizado é uma tendência. Investindo no relacionado pós-venda. O lojista deve cadastrar o cliente e estabelecer vínculo: chamá-lo pelo nome, mencionar o que ele comprou e perguntar se ficou satisfeito com a compra. Ter a iniciativa de presentear o cliente com voucher de desconto na próxima compra assim que ele passar pelo caixa.

            E ouso ressaltar: cada vendedor, quando atende um cliente, tem o poder de cativá-lo ou expulsá-lo definitivamente da empresa.

 

                                                 LINCOLN CARTAXO DE LIRA

                                                              Advogado, administrador e escritor

                        

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