Com
formação acadêmica em Administração de Empresas, tenho observado e estudado que
o mercado do varejo se reinventa, para tentar proporcionar aos consumidores
cada vez mais uma experiência agradável e inesquecível. Mesmo com as
dificuldades enfrentadas em decorrência da crise da pandemia (Covid-19).
Clientes não querem entrar numa loja
e ouvir um “posso ajudar”? Querem um
vendedor que faça mais do que tirar pedidos. É o tipo de diálogo que frustra
qualquer cliente que busca um atendimento qualificado.
O lojista tem que estar preparado
para essa realidade do varejo. Tudo conta: aparência da loja, iluminação,
aromas, trilha sonora, tecnologia funcionando. É o que nós chamamos de
identidade. Com tais iniciativas, antes da compra o cliente já se sente
acolhido.
Muitas empresas gastam rios de
dinheiro para consolidar sua marca. Para tanto, o profissional de vendas tem
que estar inserido nesse contexto, desde o primeiro dia em que começa a
trabalhar. Ele tem que consolidar o seu nome no exercício de encantamento aos
clientes.
Reparando direitinho, nosso nome é a
nossa marca registrada. Se não conseguimos nem fazer os clientes lembrarem o
nosso nome, como podemos querer que se lembrem das nossas atitudes? Eis aí o
espírito da coisa.
No Evangélico de São João está
escrito que a primeira providência que Jesus de Nazaré tomou ao iniciar a sua
vida pública foi a de fazer o povo acreditar em seu nome. Os milagres vieram
depois.
Olha só! Essa história de “vestir a
camisa da empresa” é coisa do passado. Hoje, todos, sem exceção - do presidente
ao office-boy - têm de vestir a camisa do cliente. Só vestindo a camisa do
cliente, a empresa pode realizar sua meta maior: LUCRO! Em um mercado altamente
competitivo (digital e físico), não há outro caminho. O cliente é o atual e
verdadeiro patrão!
O atendimento personalizado é uma
tendência. Investindo no relacionado pós-venda. O lojista deve cadastrar o
cliente e estabelecer vínculo: chamá-lo pelo nome, mencionar o que ele comprou
e perguntar se ficou satisfeito com a compra. Ter a iniciativa de presentear o
cliente com voucher de desconto na próxima compra assim que ele passar pelo
caixa.
E ouso ressaltar: cada vendedor,
quando atende um cliente, tem o poder de cativá-lo ou expulsá-lo
definitivamente da empresa.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado, administrador e escritor
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