Tenho pensado, lido, refletido e
ouvido muita gente sobre os melhores caminhos para tirar o Brasil desta triste
situação em que nos encontramos com a corrupção (devotos à vigarice).
Vive-se hoje, pelo menos, uma
saudável correção de rumos em relação de repassar as empresas estatais à
iniciativa privada. Contrariando àqueles que tentam fazer crer: entregar bens
públicos que farão falta ao Estado.
A essa altura, já não é algo tão
estarrecedor - pelo registro de mentiras e roubalheiras -, é uma forma de
desfazer de bens políticos, deixando órfãos apenas os velhos conhecidos
dependentes de mamata. Não faltando, evidentemente, ato espúrio, criminoso,
transvestido de ato de gestão.
Parece-me lógico que, essas empresas
do governo fossem privatizadas, elas se tornariam mais eficientes e úteis ao
país, deixando, sobretudo, de ser instrumento de interesses fisiológicos. As
barreiras são enormes: resistências ideológicas, raciocínios equivocados sobre
o conceito e estratégico, visões infantis sobre soberania nacional e cultura
estatizante.
Admito carregar um pouco mais tinta
ao dizer que a Petrobras, por exemplo, fosse privada, não teria ocorrido o
maior escândalo de corrupção da história. Infelizmente, a decisão de privatizar
uma determinada empresa pública ainda se curva à pressão dos políticos e de pseudo-nacionalistas.
Entendo, perfeitamente, que existe a
turma que não quer de maneira alguma perder o privilégio que viceja no ambiente
estatal. Com destaque aos fisiologistas, seus apaniguados, detentores da
máquina para usufruto próprio, funcionários públicos ineficientes que mostram
horror a cobranças e gangues partidárias que estão na linha de frente da
chiadeira.
Então, é preciso insistir na privatização.
Para o bem do Brasil.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e mestre em Administração
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