domingo, 18 de novembro de 2012

Bond. James Bond

       Neste último fim de semana, fui conferir o mais novo filme de James Bond, “007 – Operação Skyfall”, o 23º. filme da série, que superou, somente em duas semanas, a marca de 1 milhão de espectadores no Brasil.
            Nota-se que o cinema evoluiu uma enormidade nestes anos todos, mas as salas de exibição tiveram pouco progresso. A única grande novidade não outra foi o drive-in, que no Brasil não pegou por inúmeras razões, uma delas, pela nossa queda à safadeza. Do tipo do casal que não tava nem aí para sétima arte, pintava o sete, praticando artes outras. Acredite: havia até carro de traseira virada para a tela. Essa é prá descontrair... ou dar risada mesmo!
            Mas sem querer estou pecando contra o meu assunto. Volto a ele. A meu ver, ninguém mais nostálgico, ninguém mais fremente, ninguém mais pungente do que a figura do “Agente 007”  interpretada pelo ator escocês Sean Connery, antídoto perfeito para os dias paranóicos da Guerra Fria. Saga essa iniciada no dia 6 de outubro de 1962 com uma obscura produção chamada “007 Contra o Satânico Dr. No”.
            Como sempre cínico, sexy e letal, ele chegava com timing impecável. Hoje, o personagem é encarnado por Daniel Craig - apesar de não ter a linhagem artística ou a química perfeita de Connery - vem defendendo da melhor maneira possível o mundo e o império britânico. Com o olhar, inquisidor ou fulminante, seguro de si, exprime desprezo ou ironia.
            Bem. No tempo em que eu era garoto lá em Cajazeiras, foi um privilégio, uma coisa deslumbrante, curtir no Cine Éden a primeira versão do filme do “Agente Secreto 007”, embasbacado quase desloquei o maxilar de tanto mascar chiclete. Pus-me a refletir: Caramba, esse cara tem o dom de herói. Não escondo, tinha uma baita inveja de seu talento.
            O fato é que, há 50 anos, não falta torcida efusiva para ver mais um lançamento do famoso Bond. Aquele que oferece, a multidões de fãs fiéis, um ideal masculino sob medida para cada geração. Baseado numa questão aparente ou sublimada de uma época. Acabo de cada trama, cumpre sua missão depois de conquistar tórrida paixão de belas mulheres, como da notável Ursula Andress. Ouso afirmar: jamais passava despercebida!...
            Fim de papo. Acho que já falei demais, até mais que devia. Até o próximo filme de “Bond. James Bond”, com muita adrenalina e perigosas disputas entre o bem e o mal.


                                                       LINCOLN CARTAXO DE LIRA
                                                       lincoln.consultoria@hotmail.com
                                                       Advogado e Administrador de Empresas

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