quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Como seduzir clientes

            Desde os bancos acadêmicos, sempre me senti inebriado com o estudo do Marketing, por meio do qual o mundo corporativo obtém o que necessita e deseja mediante a criação, a oferta e intercâmbio de produtos e serviços. Ou melhor: por meio do qual se vende esperança.
            Foi utilizando essa ferramenta que a garota de programa, Vanessa Oliveira, conseguiu ter sucesso na sua “profissão”: inventando, experimentando, crescendo, correndo riscos, quebrando regras, equivocando-se, divertindo-se... e ganhando muito dinheiro.
            É bom registrar que ela nunca leu nenhum livro dos famosos papas do Marketing ou dos gurus do “monagement” moderno. Entretanto, achava-se (e era) uma marqueteira de primeira linha. Soube como ninguém a forma certa de conquistar e fidelizar seus clientes, competir no processo de segmentação de mercado, promoção..., como bem relata no seu livro “Seduzir clientes”, comentado pelo publicitário Reinaldo Bim Toigo.
            Marca se constrói. Assim como a Vanessa criou a Marisa, que poderia ter tido uma razão social “Marisa S/A”, criou submarcas (adotando vários nomes), ampliou sua linha de produtos, inibiu a concorrência, abriu novas frentes de negócios, ousou. Porque não dizer: uma tremenda empreendedora.
            É fato notório que aqui em João Pessoa, ou em qualquer outro lugar, está cheio de garotas de programa. O resultado disso é a hipercompetição. E para sobreviver a tal concorrência só tem uma saída: Saber competir bem! E isso vale tanto para as referidas garotas como para os empresários.
            Sem meias palavras, confessa: que a base principal do seu trabalho era descobrir o que o cliente queria. E ela praticava essa regra como poucas, olho no olho, campo aberto para conversa, sem barreiras. Tinha ainda a convicção de que era mais barato manter clientes do que conquistar novos. Por isso não media esforços para oferecer (impecavelmente!) aos clientes: comodidade, atenção, conforto e outras cositas  mais.
            A empresa TAM cresceu através do comandante Rolim, inovando a maneira de como atender os seus clientes, seja distribuindo as famosas balinhas, fazendo sorteios de brindes ou esperando com um tapete vermelho, dando bom-dia e desejando boa viagem a todos os seus passageiros. Imagino que por esse tirocínio espelhava-se a Vanessa, que trazia sempre algo de novo para agradar a clientela.
            Portanto, com uma linguagem simples, direta e clara e, notadamente, pelo seu ineditismo, num paralelo sem precedentes, a pertinente obra traz o encontro do Marketing com uma surreal garota de programa.  Quem não leu, leia. Interessante!


LINCOLN CARTAXO DE LIRA
Advogado e Administrador de Empresas

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