quarta-feira, 5 de maio de 2021

A perspectiva do turismo

 

             A revista The Economist, uma publicação inglesa de notícias e assuntos internacionais, aponta o turismo para entretenimento como a bola da vez, que retornará plenamente fortalecido no segundo semestre de 2021.

            Sublinhando que essa atividade será acompanhada com muita tecnologia na sua operação, desde a compra, a operação e as experiências a serem recebidas.

            Mostrando que as pessoas apreciam mais do que nunca visitar o natural, mas com soluções altamente tecnológicas. Locais mais remotos, experiências mais autênticas suportadas com assistência digital 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Pensando nisso, com a expectativa no aumento da demanda nos próximos meses, operadores, hotéis e companhias aéreas já criam pacotes exclusivos e lançam promoções.

Por outro lado, por sua vez, o governo federal precisa cumprir com o seu papel, antes de qualquer outro passo, a prioridade e superar a pandemia. Seria no mínimo hipocrisia fazer vista grossa para essa realidade.

Lamentavelmente, vivemos em um país estressado por ódios e ações sectárias, que conduzem à paralisia administrativa, impotência, atrasos e falta de soluções na gestão pública federal. Nesse ambiente contaminado, é preciso encerrar a espiral de conflitos e erros e encontrar um caminho equilibrado e correto para a nossa nação.

O ambiente anda chacoalhado. No Brasil, temos o péssimo hábito de tratar os problemas recorrentes com as mesmas soluções equivocadas, talvez acreditando que eles serão vencidos pelo cansaço.

Já está provado que os recursos gastos com o auxílio emergencial têm um efeito positivo sobre a dinâmica econômica, que o consumo das famílias beneficiadas contribui para a manutenção dos empregos e da renda de outros setores econômicos.

Quem não já pensou flanar por aí? Colocar o pé na areia; mergulhar no mar; respirar o ar fresco das montanhas; jantar em bons restaurantes; visitar museus, parques e monumentos; explorar ruas e bairros inteiros. Eba, é a volta do turismo.

No Brasil, o turismo perdeu 55,6 bilhões de reais com a crise do novo Coronavírus. Nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo, o setor viu sumir aproximadamente 500 bilhões de dólares. A verdade é que as pessoas estão sedentas para cair na estrada, ou pegar o avião, se for o caso.

E então? É hora de esperança e fé. Que venha a boa onda do turismo.

Com os dedos das mãos cruzados, vamos, animem-se, já estou de malas prontas.

 

                         LINCOLN CARTAXO DE LIRA

                        Advogado, administrador e escritor

 

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