segunda-feira, 4 de março de 2013

Novas lições de longevidade



       Seja como for, seja onde for, não deixe de praticar exercícios, controlar o estresse, ter uma alimentação balanceada, álcool sob controle, cigarro à distância, muitas horas de sono. Ainda acrescentaria: aprender a gastar o tempo com sabedoria.
            Com certeza. Dizer isso parece trivial, mas não é. Além do mais, há outras razões que levam a busca da longevidade. É o caso do cantor e compositor Martinho da Vila, inspirado na sua malandragem carioca: “Devagarzinho a gente vai longe. É filosofia de vida, não fazer nada correndo”.
            Recentemente foi divulgado um estudo da Universidade de Stanford, na Califórnia, iniciado pelo médico Lewis Terman em 1921, sobre a longevidade das pessoas. Foi relacionado um grupo de 1500 crianças, acompanhado durante décadas, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, até que a mortes os separassem. Vejam alguns desses resultados, ou melhor, lições.
            Nunca, nunca se aposente – A pesquisa mostrou quem parou está pior. Claro vai depender da sua rotina. Não precisa trabalhar muito, nem todo dia. Ache um hobby, um curso, um compromisso regular.
            Deus ajuda quem vai à igreja – Quem comparece à missa, culto evangélico, centro espírita, sinagoga, terreiro etc em geral vive mais. Na dúvida, tenha fé em alguma coisa, nem que seja na pregação surreal do meu amigo Cordeiro, às vezes, travestido de auto-ajuda.
            Palavras cruzadas salvam vidas – Atividades que exercitam seu cérebro mantém sua inteligência e prolonga sua lucidez. Não só as palavras cruzadas, como xadrez, videogame, sudoku, e até qual-é-a-música.    
            Otimismo faz mal a saúde – Enxergar apenas o lado bom das coisas tem seu lado ruim. Gente otimista demais tende a subestimar risco que pode levar a longa ausência do médico.
            Beba – Quando o assunto é álcool e longevidade, só se fala em vinho tinto. Puro preconceito: vinho branco, cerveja, uísque e outros fermentados e destilados também podem fazer bem. A questão é beber com moderação.
            Não fique viúvo (a) – A verdade é que, sozinhos, tendemos ao caos – o que aos 30 anos tem seu charme, mas em uma idade avançada é fatal. Não fique solteiro: sua saúde agradece.
            Tenha filhos – Ou algo parecido, como cachorros, tipo a minha Baby. É uma forma de se manter interessado pelo mundo à sua volta e o desejo de continuar vivendo nele.
            Por fim, já escutei que o negócio não é só chegar a 100: é chegar bem!!


                                                              LINCOLN CARTAXO DE LIRA
                                                              lincoln.consultoria@hotmail.com
                                                               Advogado e Mestre em Administração
             

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